Quem somos nós;

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Desde 1999 o projeto Brigada Hip Hop PE, traz os originais ensinamentos da cultura de rua e a preocupação de manter, através de seus elementos, que formam a cultura (Dança, Breakin, DJ, Mc e o Graffiti) uma identidade na construção da cidadania de crianças e adolescentes. O Projeto se inscreve numa linguagem natural, de forte impacto social e de efeito multiplicador, descobrindo e potencionalizando a articulação dos jovens com os movimentos sociais e com a mobilização da cidadania.

HIP HOP

Nada será feito sem a interação dos 4 elementos do Hip-Hop... O RAP não será Rap se não houver Graffiti, o DJ não será DJ (de Hip-Hop) senão houver B.Boys dançando, e assim por diante segue toda a cultura, senão o Hip-Hop não é Hip-Hop, e sim ... 
(Zulu Nation)

Grafitti: expressão plástica, pinturas geralmente feitas com Spray... Em muros, trens, etc, O Graffiti é a designação para a arte popular feita em muros e paredes na rua. Uma das mais fortes características da urbanidade, o graffiti salta aos olhos nos grandes centros urbanos. 
Graffiti (termo latino graphiti, em italiano graffiti, plural de graffito) significa "marca ou inscrição feita em um muro", e é o nome dada às inscrições feitas em paredes desde o Império Romano.

B.Boy ou Bgirl: Bboy ou Bgirl nao são apenas bailarinos que dançam Break dance.Break dance é apenas um(e talvez o mais popular)dos estilos de dança da cultura Hip Hop.Os estilos da cultura são:Locking;Popping;New School;Break Dance(sem ordem cronológica).Sendo q o Locking(criado por Don Campbell)foi o estilo q deu inicio ao movimento de dança Hip Hop.O popping surgiu dentro da mesma época criado pela crew"Electric Bogaloos".New School surge da combinação de vários estilos incluindo como o ragga, e tendo como base os soul steps ou party steps Old school.

MC (master of cerimonies / Microphone Cheef): porta-voz que relata, através de articulações de rimas, os problemas, carências e experiências em geral dos guetos. Não só descreve, também lança mensagens de alerta e orientação, o MC tem como principal função animar uma festa e contribuir com as pessoas para se divertirem, muitos MC´s no início do Hip-Hop davam recados, mandavam cantadas e simplesmente animavam as festas com algumas rimas...
DJ (disc-jockey): operador de discos, que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos, hoje o DJ é considerado um músico, após a introdução dos scratches de GradMixer DST na música Rock it de Herbie Hancock, a qual faz parte da música, e não apenas um efeito, incremento ou Break da música. O Break-beat, é a criação de uma batida em cima de músicas já exitentes, uma especie de LOOP, seu criador DJ Kool Herc, desenvolveu esta técnica possibilitando B.Boys a dançarem e MC´s a cantarem... O Beat-Junkie, já é a criação de músicas pelos DJ nos toca-discos, com discos e músicas diferentes...

O COMEÇO DO HIP HOP
Pesquisa: wikipedia, a enciclopédia livre


O Hip-Hop emergiu nos EUA, no final da década de 60, nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque (Bronx, Harlem, Brooklyn). Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentaram todo tipo de problemas: pobreza, violência, racismo, tráfico, carências de infra-estrutura, de educação, etc. Os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues (quem fazia parte de alguma das gangues, ou quem estava de fora, sempre conhecia os territórios e as regras impostas por elas), as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial.
Esses bairros eram essencialmente habitados por migrantes latinos, vindos principalmente da Jamaica, por lá existiam festas de rua com equipamentos sonoros muito possantes que eram chamados de Sound System e em alguns lugares com carros de som chamados de "sound systems of a car" (carros equipados com equipamentos de som, parecidos com trios elétricos). O Sound System foi levado para o Bronx em Nova Iorque pelo DJ Kool Herc, que com 12 anos migrou para os Estados Unidos com sua família, iludidos pelo American way of life, junto Herc levou o Toast (Modo de se cantar bem parecido com o RAP, com levadas bem fraseadas e rimas bem feitas, muitas das vezes bem politizadas e outras banais e sexuais)
Neste contexto nasciam diferentes manifestações artísticas de rua: música, dança, poesia e pintura. Os DJ's Afrika Bambaataa, Kool Herc e Grand Master Flash, GrandWizard Theodore, GrandMixer DST (hoje DXT), Holywood e Pete Jones, entre outros, observaram e participaram destas expressões de rua, e começaram a organizar festas nas quais estas manifestações tinham espaço, assim nasceram as Block Parties.
Cada guangue encontra na arte uma forma de canalizar a violência a que viviam submersas, passam a freqüentar as festas e dançar B.Boy, competir com passos de dança e não mais com armas, essa foi a proposta de Afrika Bambaataa considerado hoje o padrinho da cultura Hip-Hop, o idelizador da junção dos elementos, criador do termo Hip-Hop e por anos e anos foi tido como "Master of records" (mestre dos discos), por sua vasta coleção de discos de vinil... DJ Hollywood foi um DJ de grande importância para o Hip-Hop, apesar de tocar ritmos mais Pops como a Discoteca, foi o primeiro a introduzir em suas festas MC´s que animavam com rimas e frases que deram inicio ao RAP. Os Mc's que animavam as festas passaram a fazer discursos rimados sobre a comunidade, à festa e outros aspéctos da vida cotidiana. Taki 183, o grande mestre do Pixo fez uma revolução em Nova Iorque ao lançar suas Tags (assinaturas) por toda cidade, sendo noticiado até no New York Times da época... Depois dele vieram: Blade, Zephyr, Seen, Dondi, Futura 2000, Lady Pink, Phase 2, entre outros...

O HIP HOP EM PERNAMBUCO  - O começo 
*Fonte: fortunato Russo ( Fundador do Movimento Cultural hip hop em Pernambuco)

A Cultura Hip- Hop 1983 / 1985 – em PERNAMBUCO.


A Cultura Hip Hop chegou ao Recife através da televisão (Novela Partido Alto) e cinema  ( Break dance / beat street ),  mas a mídia  resolveu  batizar aquela febre que era a dança de rua de break dance .
No  centro do Recife os jovens  começaram a dançar durante o intervalo de cada sessão dos filmes , depois se juntavam na frente da lanchonete o hamburgão na rua 7 de setembro ( em frente as lojas americanas ) depois por falta de espaço começamos a nos reunimos nas rodas ao lado do cinema  Veneza .
Depois  de alguns meses a roda foi transferida para em frente ao banco BNB ( Conde  da Boa vista / Ed. Da Tim ), mas por problemas com os seguranças do banco, depois de algumas tentativas as rodas  foram feitas no metro e na casa da cultura, mas houve algumas rodas escondidas para que as outras  equipes não copiassem as performance das outras com isso voltamos com as rodas para o Veneza e com o passar do tempo algumas equipes deixaram de dançar .
As  equipes e b´boys que  dançavam nestas Rodas :

Ubi ( União de Break Independente )
Jorge Break , Paulo Borracha , Jair, Murilo, Iranildo , Fred , Jordan e Lombriga ),
Dinâmica rock /rádio break cia ou  recife city break drops depois Rock Master  Crew, spyder, Muriak, Cearence, Oni e Wellington .
Recife city break ( spindola, Russo, Taubaté, didi, Tido, Jailjon, Gibinha ,Manuel ,Verissimo  )
B`boys : Dicinho, Mazinho, Lulinha, agatok, Argel , Repolho , Sergio , Mofado, Jasomer, Lelo.. etc 

1985 a 1989.

Depois de alguns tempos muitos b`boys sem  equipes começaram a fazer as rodas no parque 13 de maio depois na praça Maciel pinheiro e voltaram  para o parque 13 de maio .
De 1989 as equipes tiveram muitos problemas com os seus  integrantes, mas os poucos que  resistiram continuaram. tais como rock  boys , rock master crew e dinamic rock, turma rio doce  toinho do curado, Marcelo  Hip- Hop, Pires, Karate , Fravio .

1989 até 1992 as rodas eram clubes milk shake ( atlético  afogados ) Prazeres (ctu) ou no pina rodão  e na praça Maciel Pinheiro. 


1º GRUPO ORGANIZADO DO HIP HOP EM PERNAMBUCO

Em 1992, tentou-se criar a primeira posse que levaria o nome de nação hip-hop  mas, por vários problemas de idéias dos seus integrantes não deu certo e acabou (este acontecimentos ocorreu na ultima roda realizada pela rock máster crew e a rock boys no padrão do pina boa viagem ) datado de 1993, Unidrad – PE

Em 1993 surgiu a Unidrad – PE uma posse da cultura  hip-hop preocupada em unir os quatro elementos da cultura  Hip-Hop PE e a divulgação dos mesmo, neste  mesmo ano conhecemos dona Lourdes  Rositer que abril as portas do espaço arte viva para as reuniões da unidrad PE.        A unidrad - PE  era  uma posse com normas rígidas não admitido que qualquer pessoa participa-se da entidade com isso não teria muitos problemas e ate chamada de radical por seguir uma linha igual a de Malcolm X.

Grupos da Unidrad -PE  

Ø Sistema  X
Ø The dancer`s ( hammer , Pacheco , Soldado  )
Ø Mira Negra ( Alexandre , Tito mv , Carlos  Rapper . )
Ø Virus  do preconceito  (virus –PE  ) Pablo  , Hugo , J bosco  , Aurio  d`s  caverna 
Ø Faces do Surborbio  cantes  / the boys of hap   )  ( tiger  browm , ksb)
Ø Zulu`s
Ø Periferia Norte  Formiga  Galego
Ø Reste  Enemy  ( J.P , Ricardo  Flavio)
Ø Critica  de rua  ( Binho  e Naldo )  b`boys
Ø Rock  Boys / the máster  nove
             
Graffit

Ø Guerrero / olho

Militantes

Ø Alexandre  ( ex – mira  negra )
Ø Carlos  ( rapper )
Ø Tito ( cmv )
Ø Café ( rip )
Ø Taubaté  ( dj ) sistema X
Ø Lousada
Ø Shabba
Ø Atitudde  ( resposta  racional )
Ø Rose
Ø Hammer
Ø Pacheco
Ø Soldado
Ø Muriak
Ø Russo
Ø Peu
Ø Pablo
Ø Hugo
Ø Flavio
Ø Renato
Ø Moisés
Ø Binho
Ø Alexandre
Ø Personagem negro

*Fonte: fortunato Russo ( Fundador do Movimento Cultural hip hop em Pernambuco)
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A origem do Hip Hop e o seu compromisso

Publicado por Elton Kurtis ...




Era década de 70, Estados Unidos, cenário visivelmente caótico nas comunidades negras periféricas, inúmeras pessoas pobres, em empregos mal remunerados, com baixa ou nenhuma escolaridade e muita pele preta. Era o auge do movimento pelos direitos civis dos afro-americanos, Martin Luther King, importante ativista que conseguiu reunir mais de 250 mil pessoas na Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade tinha acabado de ser assassinado, juntamente com Malcolm X, ex-membro da Nação do Islã e importante personalidade que lutava pela defesa dos direitos dos negros. Naquela época entrava em ação o polêmico revolucionário Partido dos Panteras Negras. A quantidade de movimentos que lutavam pelos negros carregava um grande objetivo em comum: a emancipação do povo afro-americano, que na época ainda evidentemente sofria bastante devido as sequelas da escravidão.
Os quilombos norte-americanos, mais conhecidos como “gueto” evidenciavam a precaridade das condições dos ex-escravos somente com uma fácil e rápida observação, como ruas sujas e abandonadas, com poucos ou nenhum espaço para lazer, falta de locais para emprego e uma polícia racista que praticamente agredia quase qualquer negro que encontrava pela frente.
CENÁRIO
No sul dos Estados Unidos, região onde a escravidão foi mais difundida, políticas segregacionistas semelhante às do Apartheid na África do Sul eram implantadas. Ônibus possuíam assentos para brancos e para negros, todos separados, bebedouros e banheiros também eram separados, algumas áreas era permitida somente a entrada de brancos e até 1954 nas escolas públicas era permitido somente o ingresso de pessoas brancas ou “de cor”. Organizações fechadas como a Ku Klux Klan, assim como a polícia, agiam de forma bastante violenta contra os negros, impulsionando até a própria população a agir de forma violenta, como foi o caso de Emmett Louis Till, garoto negro que em 1955 assobiou para uma mulher branca e como vingança foi torturado e morto pelo marido da mulher. Ainda no mesmo anoRosa Parks desencadeava um poderoso boicote aos ônibus de Montgomery depois de ter sido presa ao se recusar a ceder o seu assento a um branco.
Era época de um sistema político profundamente racista com políticas segregacionistas vergonhosas, os negros em condições precárias se rebelavam contra as diversas leis fascistas, como as de Jim Crow e passavam a se mobilizar em defesa de seus direitos civis. A população negra já somava vários milhões de pessoas, e grande parte destes em condições subalternas, vivendo em áreas totalmente periféricas, esquecidas pelo Estado imperialista. As condições impostas principalmente pelo Sul dos Estados Unidos acabaram sendo responsáveis diretas pela migração de cerca de 6 milhões de negros para o Norte até a década de 70, o que acabou acarretando a criação de imensos subúrbios com falta de infraestrutura, que acabaram sendo vítimas da profunda exploração do país que rapidamente se industrializava.
No Norte existia a promessa do Sonho Americano, no Sul o chicote ainda estalava, e em ambos o retrato era caracterizado pela degradação urbana, elevadas taxas de pobreza e desemprego. As regiões normalmente eram associadas a altos índices de criminalidade, toxicodependência, alcoolismo, elevadas taxas de doenças mentais e suicídio. Geralmente existia elevadas taxas de doenças devido as péssimas condições de saneamento, desnutrição e falta de cuidados básicos de saúde. Havia a ausência de redes formais de ruas, ruas numeradas, rede de esgotos, eletricidade, telefone e também careciam da falta de serviços básicos, como os serviços médicos e de combate a incêndios, havendo somente o policiamento, que no caso era feito para reprimi-los.
Frente aos inúmeros e intoleráveis problemas na época, muitos militantes começaram a trabalhar para de alguma forma combater as atuais dificuldades, e dois dos mais importantes foram, Malcolm X e Martim Luther King, ambos assassinados tempos mais tarde.
MILITANTES PELOS DIREITOS CIVIS DOS NEGROS
Malcolm era filho de um pastor protestante assassinado pela Ku Klux Klan (organização racista norte-americana), por defender as idéias do também pastor Marcus Garvey, que, nos anos 20, defendia que a saída para a questão da discriminação era a volta dos negros dos EUA para sua verdadeira terra, a África.
Órfão, Malcolm enveredou pelo caminho do crime e acabou condenado à prisão, onde se converteu ao Islamismo. Seu sobrenome de batismo, Little, foi trocado pela incógnita “X”, para ao mesmo tempo negar a herança escrava, a nomeação dada pelo senhor, e denunciar o vazio que deveria ser ocupado pela tradição africana, o verdadeiro nome que ele nunca pôde conhecer. Suas concepções eram Socialistas e defendia a violência como método de auto-defesa. Foi assassinado em 1965.
Martin Luther King Jr, pastor batista, também filho de pastor, defendeu desde o começo de sua militância a alternativa do diálogo e pregava o amor e a não-violência desde os anos 50. Envolveu-se com o Movimento pelos Direitos Civis e buscava a solução para os problemas da população negra dentro das normas da democracia americana. Enquanto X falava em “auto-defesa”, King, inspirado pelas idéias do líder indiano Mahatma Gandhi, preferia a “resistência pacífica”. Em 1964, ganhou o prêmio Nobel da Paz. Apesar das idéias tão diferentes das deMalcolm, seu destino foi semelhante ao dele: King foi assassinado em 1968.
Com os dois maiores líderes revolucionários negros norte-americanos mortos em uma época violentamente segregacionista em que se lutava pelos direitos civis primordiais, o povo negro norte americano se rebelou a ponto de abalar a ordem política estadunidense. Foram 3 dias de intensa revolta em 130 cidades do país, lutando por igualdade de direitos, justiça e paz. O governo para conter os distúrbios mobilizou uma tropa de 72 mil soldados, chegando a prender cerca de 23 mil pessoas durante as manifestações e ocasionando a morte de 43 manifestantes durante as repressões.
Devido a morte de Malcom X, um dos maiores ativistas políticos, e crentes de que a forma de luta de Martin era um fracasso, em 1967, fundado por Huey Newton e Bobby Seale, nasce oPartido Pantera Negra para Auto-defesa, que mais tarde foi mudado somente para Partido dos Panteras Negras. Em 1968, King é assassinado e a luta dos Panteras extremamente se radicaliza. A comunidade negra norte-americana carecia de combatentes para lutar por seus direitos, e frente a esta necessidade o grupo tomou partida, contando com o apoio de milhares de negros. De caráter Socialista e anti-capitalista, inspirados por Malcom e pelo líder comunista guerrilheiro chinês Mao Tsé-tung, foi um partido negro revolucionário cuja a finalidade inicial era patrulhar guetos para proteger seus moradores de atos brutais da polícia que eram muito comuns na época. Mais tarde se tornou um grupo guerrilheiro de vertente Marxista que defendia o armamento de todos os negros e a isenção de impostos e de todas as sanções do que chamavam “América Branca”. O grupo defendia também a libertação de todos os negros da cadeia sobre protesto de não terem tido um julgamento justo, defendia o poder de decidir o futuro da própria comunidade negra, lutavam também por uma educação que ensinasse os valores e a verdadeira história negra da sociedade americana, lutavam por moradias descentes, pelo desemprego zero e por empregos dignos, pelo fim da exploração capitalista, da brutalidade policial e do serviço militar obrigatório para o negro. Devido ao seu radicalismo através da luta armada, o partido passou a ser alvo de profundas investigações e perseguições por parte do FBI, chegando a resultar em intensos confrontos com trocas de tiro, fazendo com que a luta pelo fim dos Panteras Negras se tornasse para o Governo uma questão de honra. A ação da contrainteligência foi tão intensa que já na década de 70 o grupo estava profundamente enfraquecido, tinha perdido muitos de seus membros e perdido a simpatia do público. Devido a isso acabaram por focar-se mais desde então à prestação de serviços sociais às comunidades negras. A última grande esperança do povo negro norte-americano tinha acabado de ser derrotada.
NASCE A RESISTÊNCIA
Com a morte de Martim Luther King, Malcom X, “derrota” dos Panteras Negras e perseguição a qualquer outro militante ou grupo que se destacasse dentro do movimento negro, a comunidade afro-americana se viu quase que perdida. Ainda que tivessem conquistado algumas coisas através da luta dos que se foram, faltava mudar bastante o cenário para frear a chamada “América Branca” e dar os mesmos direitos também aos negros e a outras minorias e impor um respeito e consciência entre ambos. Na época depois da luta de inúmeros negros destacados em meio aos movimentos, a situação do povo afro-americano tinha melhorado um pouco quando se tratava das leis segregacionistas e direitos civis, entretanto, a qualidade de vida nos guetos ainda continuava profundamente precária e a violência policial ainda ocorria.
Nos anos 70, exilados da América Branca, os negros norte-americanos procuravam lazer da forma que lhes era conveniente, e naquela época, tempos de bastante agitação cultural e mudanças políticas, o Rock and roll dominava o topo das paradas musicais com Elvis Presleycomo artista mais consagrado do momento, mas como o Public Enemy versou em 1989 em sua música Fight The Power, “Elvis era um herói para a maioria, mas ele nunca significou nada para mim“, ficava evidente o que um o ritmo que mais se destacava no momento significava para os negros. Naquela época era tempos de Soul para os guetos negros da comunidade norte-americana, ritmo criado por eles mesmos e importantíssimo para a consciência do povo preto. O gênero tinha uma característica bem emotiva e era bastante melódico, possuindo uma postura leve de protesto que o colocava em um patamar meio politizado. Ainda na mesma época, derivado da mistura de Soul, Jazz e Rhythm and Blues, nasce o Funk, uma nova forma de música rítmica dançante que atingiu grande sucesso. Repleto de vocais e coros de acompanhamento cativante, o novo gênero extremamente energético explodiu mundialmente ao som de James Brown, que costumava gritar “Say it loud: Im black and proud!” (Diga alto: sou negro e orgulhoso!), frase de Steve Biko, líder sul-africano. Durante esta época a extravagância de Brown assustava intensamente a comunidade branca norte-americana que em sua grande parte, odiava negros. Então vê-los assumindo suas naturalidades e sentindo orgulho disso era demais para os racistas estadunidenses. Ainda nesta década emergia um movimento que pegaria a comunidade branca de surpresa, o movimento Black Power, que enfatizava o orgulho racial negro que era bastante discriminado e também lutava pela criação de instituições culturais e políticas negras para cultivar e promover interesses coletivos e incentivar a autonomia do povo preto. Era uma verdadeira retomada da luta, ainda que pequena, depois de tantas baixas.
A luta contra o sistema daquela época era retomada aos poucos através da consciência adquirida pelos negros depois de todo um histórico político passado e através da própria cultura que emergia. Tudo adquirido pelos negros era expresso através de suas canções, que consequentemente também acabavam conscientizando, promovendo a valorização da cultura negra e desencadeando revolta nos opressores. Porém, tanto decorrente da postura branda dos artistas de Funk, quanto pelo caráter aberto do gênero, grandes empresários acabaram diluindo e limitando a militância do gênero através de contratos milionários que eram oferecidos aos cantores da época. Com o passar do tempo, até James Brown, conhecido como The King of Funk, se tornou comercial e teve sua expressão comercializada e enfraquecida.
HIP HOP
Com a perda do Funk para o mundo comercial e a decadência do Soul, a militância negra que retornava através da música ficou extremamente comprometida. Artistas já não cantavam mais energeticamente o orgulho negro, nem se voltavam contra o sistema político extremamente racista, ao invés disso seguiam o que os contratos milionários da indústria ditavam.
As comunidades negras na década de 70 ainda enfrentavam diversos problemas de ordem social como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carência de infra-estrutura, de educação, entre outros, e não havendo muitas opções de lazer, começaram a organizar festasde rua com equipamentos sonoros, onde o DJ conhecido como Kool Herc introduziu oToasting, uma forma de cantar rimas bem feitas em cima de instrumentais, das quais continham diversos teores como político, festivo e até sexual. Normalmente em sua maioria eram rimas bastante inteligentes e politizadas, que começaram a fazer sucesso, fazendo DJscomo Afrika Bambaataa, Kool Herc, Grand Master Flash, Grand Wizard Theodore, Grand Mixer DXT, Hollywood e Pete Jones organizarem festas onde estas manifestações viessem a ter espaço. Os encontros passaram a ser conhecidos como Block Parties e ganhavam cada vez mais popularidade, servindo de entretenimento para a comunidade negra que era privada de outros tipos de lazeres. As gangues, conhecidas como um dos maiores problemas das comunidades na época, acabaram por terem suas disputas canalizadas através destes encontros, da qual foram aos poucos deixando a luta armada de lado e começaram a disputar entre si através de danças, nascendo então a dança de rua. O movimento foi cada vez mais crescendo e a medida que crescia foi introduzida a música, dança, poesia e a pintura como alternativa sociopolítica aos guetos e como forma de lazer às regiões.
DJ conhecido como Hollywood, seguindo a tendência de expansão dos encontros na época, em suas festas começou a introduzir MCs (Mestres de Cerimônia), que animavam a festa com rimas inteligentes que cada vez mais iam se consolidando em outros encontros. A utilização de rimas em cima de batidas começou a se tornar rotineira entre os jovens das comunidades, e além de versos energéticos em festas, passaram também a criar rimas poéticas sobre a precaridade dos locais ondem viviam e sobre a vida cotidiana.
O movimento cada vez mais crescia e também na década de 70 uma revolução artística foi consolidada. Uma misteriosa assinatura com a tag de TAKI 183 se espalhava pela cidade de Nova Iorque. A atenção voltada era tão grande que o jornal New York Times noticiou o que estava havendo, tornando-a então mais conhecida ainda. A partir daí surgiram várias outras tags e artistas como Blade, Zephyr, Seen, Dondi, Futura 2000, Lady Pink, Phase 2, Cope2, entre muitos outros, expondo suas intervenções.
A medida que o movimento se desenvolvia, a dança de rua que era comandada musicalmente pelos DJs atraía milhares de jovens, muitos ainda integrantes de gangues, mas que acabavam pacificante resolvendo todas as suas desavenças através de competições de danças que envolviam variados estilos, como o BreakingPoppingLocking, entre outros.
As manifestações artísticas que acabaram se originando de simples encontros festivos já possuíam como instrumento três grandes características firmadas na época, que era a música versada poeticamente, a arte em paredes e muros e a dança de rua. Estas plataformas arrebatavam multidões nos guetos, se tornando uma verdadeira tendência e identidade cultural. Devido ao crescimento e solidificação, Afrika Bambaataa, um dos percursores dos encontros, após perceber que todos estes elementos eram muito próximos e se dialogavam bastante, acabou por dar o nome a um novo movimento cultural que seria conhecido como Hip Hop, onde teria como pilares o Rap (Rhythm and Poetry, ou Ritmo e Poesia quando traduzido, que era a música versada poeticamente), a dança de rua, que incluía diversos estilos, o Graffiti, que seria a arte nas paredes e muros e o DJing (Disc Jockey, DJ), que seria o responsável pelas batidas, scratches e músicas para dança. Acabava de nascer sobre o nome de Hip Hop, um novo movimento de resistência através da cultura como ação política e social.
Depois da criação do nome do movimento, elaboração dos quatro elementos e da junção deles através do DJ Afrika Bambaataa, o Hip Hop se espalhou rapidamente pelas periferias norte-americanas como um vírus. O movimento se tornou uma verdadeira identidade para as comunidades periféricas. Em 73 foi criada a primeira organização totalmente voltada para oHip Hop. Sobre o nome de Zulu Nation, a ONG fundada por Bambaataa teria como objetivo pregar a paz, o amor, a união, proporcionar a diversão, organizar também palestras que eram chamadas de ‘Infinity Lessons’, ou Aulas Infinitas, quando traduzido, eram proporcionadas aulas de sobre economia, ciência, matemática, prevenção de doenças e vários outros tipos de conhecimento. Segundo Bambaataa a organização serviria também para modificar o pensamento das gangues, um grande problema da época, apoiando o “conhecimento, a sabedoria, a compreensão, a liberdade, a justiça, a igualdade, a paz, a união, o amor, a diversão, o trabalho, a fé e as maravilhas de Deus“, de acordo com o líder. A ONG fazia também campanhas anti-racistas, chegando a contar com 10.000 membros em todo o mundo.
Como o grande sucesso e reconhecimento que o Hip Hop começou a obter, o movimento foi tomado legitimamente como uma verdadeira ação política e social dentro das periferias norte-americanas e de várias partes do mundo, onde já começava a se espalhar. Devido ao prezo pelo conhecimento, os acompanhantes foram se tornando cada vez mais politizados e começaram a militar através dos quatro elementos contra diversas questões. Lutas passadas como as de Martim Luther King, Malcom X e Panteras Negras foram retomadas com grande furor. O elemento que mais obteve destaque dentro do Hip Hop foi o Rap, exatamente por sua característica de canto poético rítmico com discursos de caráter político. A fúria e postura dosPanteras Negras e Malcom X pareciam ter sido resgatadas pelos militantes do movimento. De postura firme e versos agressivos não poupavam críticas ao governo, ao racismo, ao capitalismo e a própria realidade periférica. Questões como degradação urbana, elevada taxa de pobreza e desemprego, altos índices de criminalidade, toxicodependência, alcoolismo, doenças mentais, suicídio, prostituição, falta de infra-estrutura, serviço de saúde, falta de serviços educacionais e vários outros problemas eram violentamente rasgados através de rimas rápidas que assustavam a população branca e o governo norte-americano, deixando oRap na mira do FBI.
O movimento acabou se tornando identidade periférica e criando um verdadeiro compromisso social com os habitantes das comunidades que eram integradas em sua maioria por negros pobres descendentes de escravos, latinos e uma pequena minoria branca precarizada. Todos através dos quatro elementos passaram a lutar juntos pela emancipação da periferia e pelos direitos civis para negros, latinos e outras minorias, culturalmente agindo na mesma linha que grandes líderes negros assassinados tinham agido.
Diferente do Funk, o Rap e todo o movimento Hip Hop tinha nascido decidido a lutar principalmente pelos negros e pela periferia, ficando longe de se tornar mais um movimento comercial, e assim como o Funk, ter sua luta comprada. A própria postura dos artistas de Rapdificultava o diálogo com autoridades como polícia e alguns políticos e com a própria mídia também, o que acabava por os tornarem alvos preferidos de diversos ataques e críticas. A maioria de suas ações eram com e voltadas às comunidades, onde reconheciam como sendo seus povos precarizados e necessitados de ajuda, e como dívida ao Hip Hop que normalmente diziam que os tinha salvado a vida, deveriam fazer o mesmo para promover ações de caráter social para salvar mais jovens. Vários artistas com o dinheiro arrecadado de suas apresentações acabavam por investir em projetos nas periferias.
O COMPROMISSO
A história do movimento Hip Hop se comparada a qualquer outro movimento cultural surgido nas periferias durante a década de 70 nos EUA e nos anos seguintes em outros países, é diferente de qualquer outro fenômeno ocorrido ao redor do mundo, principalmente pelo objetivo. O movimento Hip Hop diferentemente de outros, nasceu com um compromisso, e este compromisso mais do claramente deixava exposta a ideia primordial de atividade cultural como ação sociopolítica em regiões onde o único órgão representativo do Estado era a polícia, lugares onde a subalternidade era presenciada em todos os setores sociais e seus residentes tinham que conviver com isso. O Hip Hop surgiu quando artistas que inicialmente militavam pelo movimento negro já não mais possuíam aquela postura firme, pois já tinham sido cooptados pela grande indústria. O movimento surgiu quando os próprios moradores se matavam através de conflitos entre a própria comunidade motivados por desavenças de gangues. Ele surgiu e conseguiu tornar branda as guerras entre gangues. O Hip Hop surgiu quando as comunidades formadas por negros pobres, latinos imigrantes, brancos precarizados e outras minorias mal possuíam uma quadra de esporte como ambiente de lazer. O movimento surgiu quando a degradação urbana, elevada taxa de pobreza e desemprego, altos índices de criminalidade, toxicodependência, alcoolismo, doenças mentais, suicídio, prostituição, falta de infra-estrutura, serviço de saúde, falta de serviços educacionais era somente o que se encontrava na periferia. O Hip Hop surgiu em uma época em que quando um negro não se levantava para dar lugar a um branco no ônibus, era considerado crime. O movimento surgiu em uma época em que ser negro era motivo para um racismo de rebaixamento profundo e até perseguição que muitas das vezes acabava em assassinato. Enfim, o movimento Hip Hopsurgiu durante uma época em que muitos milhares de negros já haviam caído durante o campo de batalha após anos, dias, ou horas de luta buscando por diretos civis dos negros e melhores condições de vida. Ele surgiu não vazio ideologicamente, o movimento trouxe consigo todas as batalhas de grandes líderes negros mortos, como Malcolm X, Martin Luther King e o violentamente combatido grupo, Panteras Negras. O movimento surgiu quase que para tentar fazer em muito o papel do Estado, pois seus povos viam que para eles não tinha vez. O movimento lhes trouxe música, arte de pinturas, dança e muita consciência através do conhecimento passado que ensinou aos moradores precarizados das zonas periféricas esquecidas um punhado de coisas novas, coisas que mudariam definitivamente o rumo de milhares, ou até milhões de pessoas nos anos seguintes. Conhecimentos passados que salvariam a vida de milhares de jovens fadados ao fracasso e ao esquecimento. O Hip Hopnasceu de consequências como forma de defesa legítima contra os efeitos do/e contra o Capitalismo.
O movimento não nasceu para se capitalizar e gerar um rio de dinheiro a grandes indústrias e a empresários que não se importam o mínimo com a periferia. Não nasceu para fazer superstars que bombassem no topo das paradas e ficassem milionários através de músicas desprovidas de conteúdo lírico. Não nasceu para deflagrar a misoginia, muito menos desvirtuar o caminho de jovens já precários através de letras prejudiciais, nem nasceu para plantar a violência. Ao contrário disso tudo, o Hip Hop nasceu para salvar vidas, e carregava nas costas a vida de passados que antes dele se foram através da mesma luta. A forma era diferente, mas a luta era a mesma.
Hip Hop é arte, arte é expressão e expressão é liberdade. Ao falar de Hip Hopnecessariamente falamos de expressão e liberdade, e em expressão não há enquadramento, nem limites, logo não podemos limitar artistas a seguirem uma linha somente pelo fato do princípio do Hip Hop. Mas independente de seguimento que cada um tomar, que fique o bom senso. O Hip Hop não nasceu do nada, possui um histórico anterior de militância enorme e carrega um princípio com deveres que transformam vidas, todo artista deveria recordar bem este princípio, caso contrário o que seriam deles se Hip Hop não fosse compromisso?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
PIMENTEL, Spensy. O Livro Vermelho do Hip HopSão Paulo: USP, 1999.
MARROW, Tracy. Something from Nothing: The Art of Rap. Estados Unidos: Indomina Releasing, 2012.
BAMBAATAA, Afrika. The Godfather of Hip Hop. Disponível em <http://www.zulunation.com/afrika.html>. Acesso em 15 de Fevereiro de 2014.
Biografías y Vidas. Biografia de Martin Luther King. Disponível em <http://www.biografiasyvidas.com/biografia/k/king.htm>. Acesso em 15 de Fevereiro de 2014.
Biografías y Vidas. Biografia de Malcom X. Disponível em <http://www.biografiasyvidas.com/biografia/m/malcolm.htm>. Acesso em 15 de Fevereiro de 2014.
Marxists. Quem Foram os Panteras Negras?. Disponível em <http://www.marxists.org/history/usa/workers/black-panthers/>. Acesso em 15 de Fevereiro de 2014.
Rimador. Historia del Hip Hop. Disponível em <http://www.rimador.net/historia-del-hip-hop.php>. Acesso em 15 de Fevereiro de 2014.
CHANG, Jeff. Can’t Stop Won’t Stop: A History of the Hip-Hop Generation. [S.l.]: Macmillan, 2005
Zulu Nation. Hip Hop History. Disponível em <http://www.zulunation.com/hip_hop_history_2.htm>. Acesso em 15 de Fevereiro de 2014.

Texto esclarecedor do Mr Wiggles sobre o que é o hip hop !

O QUE É HIP HOP?

Hip Hop é um termo cunhado em 1982 por Bambaataa para um artigo de uma revista. Mas o termo vem de um RAP que era falado ao microfone desde o início dos anos 70: "hip hop shoowop da bop" por duas pessoas: "LOVE BUS STARSKI" e "KEITH COWBOY".
HIP HOP começou no início dos anos 70, seu início foi em 1973 (então, se você não estava em NYC dançando Breaking ou dançando nas festas (Party Rockin) in 1973 então você não influenciou o Hip Hop pois ele (Hip Hop) já existia!
- Se você ainda está dizendo que tudo começou com SUGAR HILL GANGS e com a música "rapers delight" então você não sabe o que é o Hip Hop!
- HIP HOP era ao vivo e não uma gravação/disco de RAP;
- RAP é um PRODUTO das músicas do Hip Hop;
- HIP HOP era uma JAM nos parques e ruas do South Bronx (sul do Bronx) onde DJs recortavam os "breaks" (não haviam drum machines - baterias eletrônicas) e MC's (rappers) agitavam com versos curtos ao microfone com o Echo Chamber (instrumento para ampliar o eco);
- A maioria das pessoas que dizem que AMAM e VIVEM o HIP HOP hoje se baseiam nos RAPs que tocam nas rádios e nas danças dos clubs...
... e isso é LEGAL!!! "Desde que você conheça a Verdadeira História"!
- HIP HOP começou nas RUAS!
- As DANÇAS originais do Hip Hop são:
------ Breaking, por ex: Rock Steady Crew e Zulu Kings
------ Party Rocking (danças de festa), por ex: MOP TOPS, Elite Force
- Nós improvisávamos "Party Rocking" com Electric Boogie, and é com base nisso que hoje nós temos batalhas de Hip Hop Freestyle;
- O original Estilo Coreografado de Hip Hop foi criado pelo "MOP TOPS!" and ele envolvia PARTY ROCKING (as danças de festa do Hip Hop).
- O estilo coreografado de hoje em dia é baseado no STREET JAZZ, por ex: a coreografia de Michael Peters no vídeo "Beat It" do Michael Jackson!
Mas isso NÃO É HIP HOP! É Street Jazz!
- SUGA POP foi o primeiro street dancer da Costa Oeste a fazer parte do HIP HOP! Ele foi direto nas FONTES no BRONX em 1981! E SUGA POP é a verdadeira razão pela qual Nova Iorque "abraçou/adotou" os estilos POPPING e LOCKING pra dentro do HIP HOP!!! O nome do Suga Pop estava em uma das capas dos primeiros álbuns do Soul Sonic Force e de outros grandes álbuns de RAP do início dos anos 80.
Antes disso, THE LOCKERS, os ELECTRIC BOOGALOOS e os STRUTTERS nem sabiam que o HIP HOP existia!
Então, na verdade, eles NÃO eram parte do HIP HOP até que SUGA POP fez essa conexão em 1981.
Isso aqui (vídeo abaixo) é o que uma REAL HIP HOP JAM PARECIA NO BRONX nos anos 70 antes que a INDÚSTRIA DO RAP começou a gravar discos de Rap.
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