
Jovens e mulheres são o público alvo preferencial da indústria do tabaco em suas estratégias para atrair novas levas de consumidores. Lamentavelmente, as estatísticas mais recentes indicam que as meninas estão fumando mais do que os meninos, talvez seduzidas por uma falsa imagem de cigarro associado a liberdade. Em resposta a essa tendência, o CEMINA lançou o projeto Hip Hop na Linha de Frente Contra o Tabaco, que tem como objetivo sensibilizar jovens sobre os malefícios do tabagismo. O enfoque do projeto vai além dos males provocados a saúde individual de cada um e aborda as estratégias e aspectos macroambientais e psico-sociais envolvidos nesse tema, que é considerado pela OMS uma epidemia de saúde pública que mata 5 milhões de pessoas por ano no mundo, 200 mil delas só no Brasil.
Em Abril de 2003 reunimos MC's do Rio de Janeiro e de São Paulo para trabalhar este tema. Durante o seminário, os jovens receberam conteúdos sobre o tema e depois foram divididos em grupos para criação de REPs.


Direito à vida, direito à igualdade e de estar livre de todas as formas de discriminação quanto ao exercício da sexualidade, direito à educação, à informação, direito à proteção e atenção à saúde, direito à liberdade e à seguranca - todas as pessoas têm o direito de evitar gravidez, de estar livre de tortura, maus tratos, exploração sexual, abuso sexual e assédio sexual, coerção e violência.
Os jovens das comunidades com menor poder aquisitivo ou marginalizados, em sua grande maioria afrodescendentes, são os que mais sofrem com as violações de seus direitos.
Para reverter este quadro, estes jovens se organizam e criam alternativas. O Hip Hop, por exemplo, é uma delas. A Cultura Hip Hop se apresenta como espaço de formação profissional, de convivência psicossocial e de organização e atuação político-social da juventude.
Fenômeno cultural, de origem negra/hispânica, surgido nas últimas décadas, e de grande importância social, o Hip Hop ora é classificado como um movimento social, ora como uma cultura de rua. O fato é que tem mobilizado milhares de jovens nas periferias das grandes cidades.
Os elementos que expressam o Hip Hop (RAP, DJ, Break e Grafite) são apenas símbolos, ou seja, aquilo que se torna visível a partir de uma grande discussão que acontece no submundo das periferias, onde vivem os herdeiros e herdeiras das grandes desigualdades sociais brasileiras. Os temas que ganham cores nas paredes, através do grafite, ou a letra contundente dos MC's (Mestre de Cerimônia - o que canta o RAP) são variados: identidade racial e cultural, possibilidade de inserção social, alternativa à marginalização e à violência.
Para reverter este quadro, estes jovens se organizam e criam alternativas. O Hip Hop, por exemplo, é uma delas. A Cultura Hip Hop se apresenta como espaço de formação profissional, de convivência psicossocial e de organização e atuação político-social da juventude.
Fenômeno cultural, de origem negra/hispânica, surgido nas últimas décadas, e de grande importância social, o Hip Hop ora é classificado como um movimento social, ora como uma cultura de rua. O fato é que tem mobilizado milhares de jovens nas periferias das grandes cidades.
Os elementos que expressam o Hip Hop (RAP, DJ, Break e Grafite) são apenas símbolos, ou seja, aquilo que se torna visível a partir de uma grande discussão que acontece no submundo das periferias, onde vivem os herdeiros e herdeiras das grandes desigualdades sociais brasileiras. Os temas que ganham cores nas paredes, através do grafite, ou a letra contundente dos MC's (Mestre de Cerimônia - o que canta o RAP) são variados: identidade racial e cultural, possibilidade de inserção social, alternativa à marginalização e à violência.
